sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!!

A você que está em família.
A você que está só.
A você que tem esperança.
A você que a perdeu.
A você que crê.
A você que perdeu a fé.
A você.
Eu desejo que Esta Noite tenha significado.
Que a Santa Noite do nascimento do Salvador do mundo
te encha de paz e te inunde de amor.
E que você sinta dentro de si a luz que Esta Noite vem trazer.
Que seu coração se sinta amado. 
Que você ame.
Que reconheça que O Menino da manjedoura é Deus Conosco.
A você, meus votos de Feliz e Santo Natal!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Sobre as Artes Sacras

Sacrosanctum concilium 
CAPÍTULO VII
A ARTE SACRA E AS ALFAIAS LITÚRGICAS
A arte sacra e seus estilos
122. Entre as mais nobres actividades do espírito humano estão, de pleno direito, as belas artes, e muito especialmente a arte religiosa e o seu mais alto cimo, que é a arte sacra. Elas tendem, por natureza, a exprimir de algum modo, nas obras saídas das mãos do homem, a infinita beleza de Deus, e estarão mais orientadas para o louvor e glória de Deus se não tiverem outro fim senão o de conduzir piamente e o mais eficazmente possível, através das suas obras, o espírito do homem até Deus.
É esta a razão por que a santa mãe Igreja amou sempre as belas artes, formou artistas e nunca deixou de procurar o contributo delas, procurando que os objectos atinentes ao culto fossem dignos, decorosos e belos, verdadeiros sinais e símbolos do sobrenatural. A Igreja julgou-se sempre no direito de ser como que o seu árbitro, escolhendo entre as obras dos artistas as que estavam de acordo com a fé, a piedade e as orientações veneráveis da tradição e que melhor pudessem servir ao culto.
A Igreja preocupou-se com muita solicitude em que as alfaias sagradas contribuissem para a dignidade e beleza do culto, aceitando no decorrer do tempo, na matéria, na forma e na ornamentação, as mudanças que o progresso técnico foi introduzindo.
Pareceu bem aos Padres determinar, a este propósito, o que segue:
123. A Igreja. nunca considerou um estilo como próprio seu, mas aceitou os estilos de todas as épocas, segundo a índole e condição dos povos e as exigências dos vários ritos, criando deste modo no decorrer dos séculos um tesouro artístico que deve ser conservado cuidadosamente. Seja também cultivada livremente 'na Igreja a arte do nosso tempo, a arte de todos os povos e regiões, desde que sirva com a devida reverência e a devida honra às exigências dos edifícios e ritos sagrados. Assim poderá ela unir a sua voz ao admirável cântico de glória que grandes homens elevaram à fé católica em séculos passados.
124. Ao promoverem uma autêntica arte sacra, prefiram os Ordinários à mera sumptuosidade uma beleza que seja nobre. Aplique-se isto mesmo às vestes e ornamentos sagrados.
Tenham os Bispos todo o cuidado em retirar da casa de Deus e de outros lugares sagrados aquelas obras de arte que não se coadunam com a fé e os costumes e com a piedade cristã, ofendem o genuíno sentido religioso, quer pela depravação da forma, que pela insuficiência, mediocridade ou falsidade da expressão artística.
Na construção de edifícios sagrados, tenha-se grande preocupação de que sejam aptos para lá se realizarem as acções litúrgicas e permitam a participação activa dos fiéis.
O culto das imagens
125. Mantenha-se o uso de expor imagens nas igrejas à veneração ds fiéis. Sejam, no entanto, em número comedido e na ordem devida, para não causar estranheza aos fiéis nem contemporizar com uma devoção menos ortodoxa.
Comissão diocesana da arte
126. Para emitir um juízo sobre as obras de arte, oiçam os Ordinários de lugar o parecer da Comissão de arte sacra e de outras pessoas particularmente competentes, se for o caso, assim como também das Comissões a que se referem os art. 44, 45, 46.
Os Ordinários vigiarão com todo o cuidado para que não se percam nem se alienem as alfaias sagradas e obras preciosas, que embelezam a casa de Deus.
Promoção da arte e formação dos artistas
127. Cuidem os Bispos de, por si ou por sacerdotes idóneos e que conheçam e amem a arte, imbuir os artistas do espírito da arte sacra e da sagrada Liturgia.
Recomenda-se também, para formar os artistas, a criação de Escolas ou Academias de arte sacra, onde parecer oportuno.
Recordem-se constantemente os artistas que desejam, levados pela sua inspiração, servir a glória de Deus na santa Igreja, de que a sua actividade é, de algum modo, uma sagrada imitação de Deus criador e de que as suas obras se destinam ao culto católico, à edificação, piedade e instrução religiosa dos fiéis.
128. Revejam-se o mais depressa possível, juntamente com os livros litúrgicos, conforme dispõe o art. 25, os cânones e determinações eclesiásticas atinentes ao conjunto das coisas externas que se referem ao culto, sobretudo quanto a uma construção funcional e digna dos edifícios sagrados, erecção e forma dos altares, nobreza, disposição e segurança dos sacrários, dignidade e funcionalidade do baptistério, conveniente disposição das imagens, decoração e ornamentos. Corrijam-se ou desapareçam as normas que parecem menos de acordo com a reforma da Liturgia; mantenham-se e introduzam-se as que forem julgadas aptas a promovê-la.
Neste particular e especialmente quanto à matéria e forma dos objectos e das vestes sagradas, o sagrado Concílio concede às Conferências episcopais das várias regiões a faculdade de fazer a adaptação às necessidades e costumes dos lugares, segundo o art. 22 desta Constituição.
129. Para poderem estimar e conservar os preciosos monumentos da Igreja e para estarem aptos a orientar como convém os artistas na realização das suas obras, devem os clérigos, durante o curso filosófico e teológico, estudar a história e evolução da arte sacra, bem como os sãos princípios em que deve fundar-se.

No colo da Mãe.


Estamos sempre - com Jesus - no colo da Mãe

O que diz a IGREJA CATÓLICA sobre as imagens:

1159 A imagem sacra, o ícone litúrgico, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível, mas a encarnação do Filho de Deus inaugurou uma nova "economia" das imagens:

Anteriormente Deus, que não tem nem corpo nem uma face, absolutamente não poderia ser representado por uma imagem. Mas agora que ele fez-Se visível em carne e viveu com os homens, posso fazer uma imagem do que vi de Deus. . . e contemplar a glória do Senhor, seu rosto revelado. 27
1160 iconografia cristã expressa em imagens a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela palavra. Imagem e palavra iluminam uns aos outros:

Nós declaramos que preservar intactas todas as tradições escritas e não escritas da Igreja, que foram confiados a nós. Uma destas tradições consiste na produção de obras de arte de representação, que está de acordo com a história da pregação do Evangelho. Para ele confirma que a encarnação da Palavra de Deus era real e não imaginário, e para nosso benefício, bem como, para realidades que ilustram o outro, sem dúvida, refletem um do outro significado. 28
1161 Todos os sinais nas celebrações litúrgicas estão relacionados a Cristo: são como imagens sacras da santa Mãe de Deus e dos santos também. Eles realmente significam Cristo, que é glorificado neles. Manifestam a "nuvem de testemunhas" 29 que continuam a participar da salvação do mundo e para quem estamos unidos, sobretudo nas celebrações sacramentais. Através de seus ícones, é o homem "à imagem de Deus", finalmente transfigurada "à sua imagem", de 30 anos que se revela a nossa fé. Assim também são os anjos, que também são recapitulados em Cristo:

Seguindo o ensinamento divinamente inspirada de nossos santos Padres e da tradição da Igreja Católica (pois sabemos que essa tradição vem do Espírito Santo que habita nela) que justamente define com total certeza e exatidão que, como a figura da preciosa e vivificante imagens cruz, venerável e santo de nosso Senhor e Deus e Salvador Cristo Jesus, Nossa Senhora inviolada, a santa Mãe de Deus e os anjos venerados, todos os santos e os justos, mesmo pintada ou feita de mosaico ou de outra material adequado, devem ser expostas nas santas igrejas de Deus, em vasos sagrados e paramentos, paredes e painéis, nas casas e nas ruas. 31
1162 "A beleza das imagens me move a contemplação, como um prado encanta os olhos e sutilmente infunde a alma com a glória de Deus." 32 Da mesma forma, a contemplação dos ícones sagrados, unidos com a meditação sobre a Palavra de Deus eo canto de hinos litúrgicos, entra na harmonia dos sinais da celebração para que o mistério celebrado é impresso na memória do coração e então é expressa na vida nova dos fiéis.
catacumba de santa Priscila
In, Catecismo da Igreja Católica

Santa Teresinha do Menino Jesus, Matriz São Tiago - Inhaúma, Rio de Janeiro


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011








Madonna com Menino - Paróquia São Tiago - Inhaúma, Rio de Janeiro, RJ

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Feliz

Sim. Eu tive uma infância feliz!
Brincava sozinha com minha boneca,
dentro de uma sala 2x2.
Não aprendi a gargalhar, a pular corda, nem a andar de bicicleta
Na rua, ninguém brincava - a violência dominava.
Tinha pouca coisa pra fazer,
poucos amigos,
nenhuma perspectiva...
Na escola, era a magrela, puxa-saco da "tia",
boas notas, bom comportamento, uma amiguinha..

Ia aos domingos à Santa Missa:
Meu passeio preferido com a família!
Cresci, sem nenhuma vez ter ouvido a palavra Bulling, 
sem bater nos que me batiam, sem insultar os que me insultavam.
Cresci sabendo apenas, que a vida é assim mesmo.. 
Cresci sabendo que na Cruz alguém também sofreu.
Que Esse alguém perdoou.
Que Esse alguém ressuscitou.
Cresci pensando: Um dia serei eu!
A ressurrecta,  a amável, a amiga. 
A cheia de alegrias! 
A que não se importa com as importâncias!
A que não quer aparências!
A que não espera dos outros aquilo que ninguém pode dar.
A que é feliz e sempre será, 
pois espera Naquele alguém que tudo pode dar! 
Hoje, crescida, agradeço ao Homem da Cruz, 
que me revelou naquele dia a minha maior alegria:
A VIDA nasce da CRUZ!

Do desejo de orar

90. "Não sabes orar? - Põe-te na presença de Deus, e logo que começares a dizer: 'Senhor, não sei fazer oração!...'. podes ter certeza de que começaste a fazê-la."  São Josémaria Escrivá in: O Caminho

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sl 34 (33)

"Vou bendizer ao Senhor  o tempo todo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Eu me orgulho por causa do Senhor:
que os pobres ouças e fiquem alegres.
Repitam comigo: o Senhor é grande!
Juntos exaltemos o seu nome."

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Restauração


Essa é apaixonante! Ela é linda, bem feita, expressiva....tudo de bom. Assim que puder, posto uma de "corpo inteiro".

Brindes

Coisas minúsculas de 6cm.

Biscuit-chaveiro

São Pedro de Alcântara, chaveiro, aprox. 12 cm.

O semeador (Divaldo P. Franco)

O semeador

A professora Angélica não era considerada uma professora equilibrada, em razão das suas esquisitices. Os seus alunos do 1º grau, onde ensinava desde há muitos anos, tinham-na como uma pessoa estranha.

Embora fosse excelente mestra, muitas vezes era surpreendida, quando nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, com gestos e movimentos de mãos que não condiziam com sua posição de educadora.

Dona Angélica residia numa cidadezinha e ensinava numa vila próxima. Os dois lugares se comunicavam por meio de uma estrada de ferro. Diariamente ela tomava o trem, sentando- se ao lado da janela, quando ia à aula e, quase sempre retornava para casa sentada no mesmo lugar.

As crianças faziam zombaria, criticavam-na, mas ela não sabia. Mesmo alguns pais irresponsáveis, que se davam à maledicência comentavam com certa falta de caridade: - “É uma boa educadora, - diziam com malícia, para logo completarem, - porém completamente maluca...” e punham-se a rir impiedosamente.

Os anos se passavam e a situação continuava a mesma. Várias gerações receberam da bondosa e delicada professora ensinamentos valiosos e abençoados. Ela era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida. Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com o espírito de abnegação e devotamento quase maternal.

Certo dia em que viajava para a sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do comboio, movimentando de quando em quando suas mãos, enquanto as crianças da parte de trás sorriam maliciosamente, Alberto, seu aluno de 10 anos, da 4ª série, aproximou-se dela, sentou-se ao seu lado e com ternura perguntou-lhe:

- Professora, por que você insiste em continuar com essas atitudes loucas?

- Que deseja dizer, meu filho? Interrogou, surpresa, a bondosa mestra.

- Ora, professora, você fica dando adeus para os animais, nos pastos, abanando as mãos... Isto não é loucura?

A mestra amiga compreendeu e sorriu. Sinceramente emocionada, chamou a atenção do aluno, dizendo: - Veja esta bolsa. Nota o que há aí dentro?

E apontou para a intimidade do objeto.

- Sim, respondeu Alberto.

- Sabe o que é? Insistiu.

- Não senhora.

- É pólen de flores, são sementes miúdas... Observe bem. Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. E a estrada, antes, era feia, árida, desagradável. Eu tive a idéia de embelezá-la, semeando flores. Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela. Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera se transformarão em plantas e produzirão flores, dando cor à paisagem, criando alegria. Como sempre passo por aqui eu gostarei de que pelos meus caminhos haja sempre beleza, a fim de agrada a todos que também transitarão por estes caminhos. Albert, meu filho. Na vida, todos somos semeadores. Há uns que semeiam flores e descobrem beleza, perfumes, frutos e há outros que semeiam espinhos e se ferem nas pontas agudas. Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal. Felizes são aqueles que por onde passam deixam sementes de amor, de bondade, de flores... Nunca te esqueças disso.

Divaldo P. Franco

Texto extraído da coletânea: Pequenos Textos vol ll, 1999.

Biscuit

Noivinhos de topo de bolo. srsrs

Menino Jesus, os Anjos cantam louvores a Ti.
Quero juntar-me aos Santos Anjos e
louvar-te pelos benefícios que
Tua Misericórdia tem-me dispensado.
Dia e noite, quero amar-Te.
Meu querido Menino,
embora indigna de Teu Amor,
concede-me mais esta graça:
ser tua, neste dia e para sempre.

Chegando!!!!

"Minha alma engrandece o Senhor. Exulta meu espírito em Deus, meu Salvador. Por que olhou para a humildade de sua serva. Agora, de geração em geração, me chamarão de bendita!" Cantico de Maria, a Mãe de Jesus (Lc 1, 46b-48)